sexta-feira, 24 de outubro de 2008

COORDENAÇÃO TRANSFORMADORA

Sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Postagem 4
capítulo 4 do livro 4Cs para Competir e Inovação.
Resenha: (pág.: 127 à 172)

A autora expôs muito bem que as empresas que olham para o futuro necessitam de pessoas criativas, inovadoras, possibilitando maior competitividade e que a premissa básica é criar e agir de maneira inovadora. ¨ A criação e a inovação é como respiração: faz parte da necessidade humana e das organizações e o papel da liderança passa a ser fundamental¨.
O incentivo para a autora é equivalente a reconstruir o muro de Berlim. Nessa linha de raciocínio com foco para as empresas, com o passar do tempo crescem com mecanismos que em alguns casos bloqueiam a criatividade, sendo preciso rever o processo interno, normas, regulamentos e estratégias de liderança, que possibilitaria então o resgate do potencial criativo incentivando a geração de idéias.
O destaque da cultura e clima organizacional para criar, que pode influenciar para provocar o nascimento ou a morte do pensamento criativo, constitui atmosfera psicológica, estando ligado intimamente à satisfação das necessidades humanas, influenciando diretamente no comportamento das pessoas; assim também como está ligado ao estilo de ¨liderança ¨ e às relações interpessoais. São muitos os pontos relevantes, favoráveis à inovação e criatividade: a visão e missão da empresa; flexibilidade de ações; reciprocidade das pessoas com a organização; qualidade de vida do trabalhador, que não se refere apenas à saúde física mas também, à saúde mental do trabalhador; liderança estimulando a geração de idéias como parte importante nos programas de melhoria contínua onde a participação dos funcionários no processo constitui em estimulá-los para apontamentos de soluções e melhorias do dia-a-dia, que acarreta muitos benefícios como por exemplo: fortalecimento do espírito em trabalho de equipe e maior motivação, Coordenação das atividades de maneira flexível para assegurar comunicação, troca de idéias e um processo de criação constante na empresa com os clientes ; substituir normas que impossibilitam crescimento por princípios criativo; as idéias são fundamentais para estruturar um projeto, chegar a uma invenção, elaborar um plano e colocá-lo em ação.
Sem execução a déia é um sonho. Por isso que o papel da liderança é fundamental não somente no incentivo, mas também para fazer com que a idéia seja colocada em prática.
A autora menciona a grande importância da figura do líder no processo de criação e inovação e esse se destaca onde há um grupo desenvolvendo alguma atividade . Sua sensibilidade permite estabelecer empatia com todos os membros do grupo, o que facilita seu trabalho de motivar, estimular, ouvir e encontrar formas de colocar em ação as idéias que surgem.
Outra capacidade importante do líder é estar sempre preparado, em busca de atitudes que poderão servir de suporte para as ações adversas que inevitavelmente surgirão, principalmente no ambiente de trabalho.
Para promover a capacidade é preciso um ambiente mais amistoso e recompensador. É preciso deixar de equacionar as divergências, a diversidade de talentos, aumentando a tolerância para com as pessoas que agem diferente.
Nesse contexto, a autora dá algumas dicas para líderes: ouvir mais e mandar menos, dar tempo para seu subordinado crescer, motivar-se e motivar, estimular a autonomia, delegar responsabilidades, flexibilizar-se, ou seja, adaptar-se às diferenças individuais dos membros da equipe, possibilitar a criatividade, praticar o zoom criativo.
A liderança criativa é aquela que provoca: um motivo para criar; a criação dos meios para transformar ilusão em atitude;a geração e o aproveitamento de oportunidade; conflitos para gerar idéias, e as idéias solucionar os conflitos.
Líderes inovadores percebem o conflito como possibilidade de alavancagem de resultados por meio da diversidade.
No final do capítulo, a autora foi muito feliz ao dar algumas explicações oportunas para complementação da compreensão do conteúdo do tema; porém , palavras chaves são destacadas:
Visualização do futuro, trabalho em equipe, convívio com o oposto, escutar, ambiente interno saudável, reciprocidade, etc.
O tema líder, muito relevante para as empresas, organiza foco na criatividade e inovação, equipe integrada ¨fazer com¨e não fazer simplesmente, garante um futuro promissor.

MATÉRIA:
ARTIGO: A INOVAÇÃO VEM BEM DEPOIS DA CRIATIVIDADE - Agni ou Eduardo Santos - SITE http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/01/31 a -inovaçao-vem-bem-depois-da-cr... janeiro/2008

O autor foca o tema inovação e criatividade, para esclarecimento mais profundo , diferenciando a inovação da criatividade, onde relaciona, pontos importantes a começar com a interrogação do significado de fato inovar; pergunta essa, muito oportuna para tirar dúvidas sobre o assunto.
O autor, explica com muita clareza sobre o assunto, na área design, área multidisciplinar e box, algumas reflexões nos tópicos: inovação e custos, ambiente de trabalho.
Há uma abordagem muito significativa, de como valoriza a obrigatoriedade das empresas e profissionais a investir em inovação para superar a competitividade e o volume dos produtos no mercado capitalista, o que torna-se cada vez mais necessário para a renovação dos produtos no mercado, para atender cada vez mais a grande demanda diversificada do consumidor.
ANÁLISE CRÍTICA BASEADA NO LIVRO:
A matéria sobre o tema: A inovação vem bem depois da Criatividade, está convergente com o assunto do capítulo quatro do livro, se adequando, formalmente, na mesma linha de raciocínio, sobre a nessecidade de empresas e profissionais, líderes ou não, investir em inovação para garantir competitividade. Também não basta apenas ter as idéias, se não implementá-las. A autora do livro e o autor do artigo, descrevem muito bem sobre a cultura e ambiente saudável, mudança de costumes, pensamento e postura , primar-se também na coletividade, colaboração e comunicação da equipe. Mencionam também sobre a importância na análise dos custos, muito beneficiados pelas boas idéias e investimento direcionados à treinamentos, deixando as pessoas livres para pensar, sonhar e inovar.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Postagem 3
Capítulo 3 do livro 4Cs para competir com criatividade e inovação

COOPERAÇÃO E COMPROMETIMENTO PARA CRIAR.

A empresa é o maior foco de diversidade, existem diversos grupos, com forma de pensar, sentir e agir, são diferenças culturais. A empresa tem de estar conscientes dessas diferenças e dos conflitos gerados por essa diversidade, mas quando administrada com criatividade não será vista como problema ou risco, mas como oportunidade de negócio. Não pode ter medo de errar, mudar, pois se não envolve risco não há criatividade.
Estimular o trabalho em equipe assumindo o compromisso com as metas da empresa, por vezes até fazendo surgir novas metas, produtos e serviços. Sendo um grupo heterogêneo a análise dos problemas é realizada por visões diferentes, tornando mais segura à tomada de decisão. Mas se a empresa cria resistência a idéias novas impossibilita a participação de todos, centralizando poder de criar em uma só pessoa, criando um distanciamento dos indivíduos que sentem excluídos. Com o desenvolvimento do banco de idéias que a autora tem praticado em várias empresas, ressalta a importância da criação individual e coletiva, a quantidade e qualidade de idéias, e que todos sejam devidamente reconhecidos e para isso a empresa necessita criar condições, pois precisa de todos seus membros.
O poder muitas vezes está nas mãos dos funcionários e não na mão do empregador por isso precisa de grupos coesos integrados. Quando a empresa tem uma equipe unida, terá efetivamente pessoas envolvidas no cerne da organização fortalecendo a diversidade, transformando-a como algo essencial, calcada nos aspectos favoráveis e administração de conflitos emergentes.
Três ângulos são observados:
. Conhecendo a si mesmo.
. Conhecendo as pessoas.
. Estratégias para ações coletivas, criativas, levando ao comprometimento.

Conhecer a si mesmo é um passo fundamental para que se possa estabelecer relacionamentos favoráveis. Parte dos conflitos surge pela falta do autoconhecimento, e então na criatividade impera o jogo da vaidade, defeitos, competências, expertise e inteligência. Expertise é entendida como o que uma pessoa sabe e pode fazer em seu trabalho. É preciso saber usa-lo apropriando-se das mais diversas inteligências e habilidades. É preciso conhecimento, capacidade cognitiva, capacidade de relacionar fatos que sejam colocados em prática em certos momentos. Não podemos dizer que ninguém é incompetente ou competente. Criar não é sós atributos dos gênios.
O lançamento da teoria das inteligências múltiplas, por Howard Gardner, trouxe novas sensibilidades tanto para o indivíduo como para as organizações, podendo identificar diversas formas de criar. Assim como as pessoas as empresas poderão desenvolver suas competências, bastando ativar suas múltiplas inteligências. E como as organizações e o individuo são estruturas organicamente similares pode dizer que as organizações tem diversos tipos de inteligência, como musical, lógica, matemática, lingüística, espacial, sinestésica, intrapessoal e interpessoal. Os diversos tipos de inteligências múltiplas se interligam entre si como um quebra-cabeça hora uma hora outra dependendo da situação.

Inteligência Emocional
No processo emocional da criação se dá através do conhecimento de suas emoções, fazendo com que elas se adaptem às situações. Está relacionado com várias habilidades adequadas tais como: motivar-se, persistir em face das frustrações dos modos mentais, controlar impulsos canalizando emoções para situações apropriadas, motivar pessoas ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento favorecendo a criação.
Daniel Goleman, em seu livro mapeia a inteligência emocional em cinco áreas de habilidades. Relato de três:
Autoconhecimento Emocional: habilidade para reconhecer seus sentimentos enquanto eles ocorrem , é a chave da inteligência emocional
Controle Emocional – habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os à situação e fazendo uso deles poderá ser grande instrumento a ser usado.
Auto motivação: habilidade para dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca da criação e de soluções.
A inteligência emocional é o uso inteligente das emoções. Sem emoção não se cria.

Conhecendo as Pessoas: Envolve o conhecimento das pessoas ao nosso redor, envolvendo no processo criativo ou não. Reconhecer as habilidades e o nosso posicionamento passa a ser um ponto inicial para um relacionamento favorável com a criatividade, transformando-os em reais equipe de criação, além de fortalecer o aspecto humano entre as pessoas e o aprendizado coletivo. A inteligência emocional intrapessoal é a habilidade de entender outras pessoas, o que as motiva, como trabalham e como trabalhar de forma cooperativa.

Dicas para um trabalho coletivo:
Há pessoas que só criam individualmente, então deve dar liberdade de pensamento para que depois ela possa compartilhar. São seus momentos individuais.
Respeitar as diferenças individuais aproveitando as inteligências disponíveis e desenvolvendo-as.
Provocar desafios: criar é desafiar.
Levar ao comprometimento e não só ao envolvimento.

Estratégias para ações coletivas Criativas levando ao comprometimento
A criatividade poderá ser utilizada como a uma técnica para análise e soluções de problemas, o que permite identificar muitas vezes o que estava bem a nossa frente e ninguém conseguia ver. Criar e reorganizar, recombinar, determinar novas configurações, o que também envolve disciplina no processo de implementação.

A necessidade de identificarmos o que pode bloquear os pensamentos e as ações criativas, a pressa desconfiança, atitudes autoritárias, medos, falta de tempo, comodismo, hostilidade a idéia divergente são pedras no caminho que tem que ser retiradas para um bom trabalho em equipe com cooperação e comprometimento.
Já os ventos a favor são: autoconfiança, sensibilidade maior para os problemas que rodeiam, a busca do aumento criativo, manter-se aberto a idéia do outro, aceitar abordagens tradicionais e outros.

Uma Grande Questão de Sinergia
As vezes as pessoas tem medo de trabalhar em equipe, por medo de roubarem suas idéias. Para se ter o espírito de aventura de descoberta e de criatividade é preciso ter muita segurança interna. E a essência da sinergia é valorizar as diferenças, os tipos de pensamentos, as habilidades e as inteligências, pessoas criando e outras fazendo acontecer, colocando em prática. E uma vez que as pessoas experimentam a sinergia real nunca mais serão as mesmas.

A busca por uma terceira alternativa é uma mudança de paradigma importante. A verdadeira força do relacionamento é ter um outro ponto de vista. Ser igual não significa proximidade, pois esta os torna uniforme e a criatividade surge com a capacidade de complementar e não de tornar o outro igual, valorizar as diferenças. É salutar as pessoas discordarem diante de um problema e todos estarem certos na discordância, pois cada um tem percepções diferentes.
Entre a germinação da idéia até a sua complementação e sua avaliação envolve muitas etapas e pode ter alguém de olho na sua idéia. Por isso tem que ter cuidado na hora da venda de idéias e do compromisso das pessoas envolvidas.
As dicas para prevenção é que ao encaminhar projetos para análise, busque parcerias adeptos de idéia, documente-se guardando cópias e envolva outras pessoas no processo, divulgue o lançamento de sua idéia por mais que possa parecer simples. Registre sua idéia em empresa de marca e patentes. E ter cuidado por mais que as pessoas se mostre amigas.

Comprometimento e envolvimento na criação.
Como poderei comprometer-me com o outro se abandono a mim mesmo?
Essa desarmonia prejudica as relações interpessoais. Desarmonia entre o que falamos e o que pensamos e que realmente fazemos transforma-nos em vítimas de nós mesmos. Se assim sentimos é hora de parar e buscar primeiro a harmonia e a integidade pessoal.. Só assim conquistará a interação com tudo e todos que o cercam. O ser integral deve trabalhar partindo da própria vida, aceitando-se como é, buscando aprimorar-se, engajando-se no mundo em transformação,sem perder seus valores pessoais, morais e éticos.

MATÉRIA JORNALISTICA: Mato Grosso Moda a partir da natureza

Os artesãos da Zona rural do Centro-Oeste fazem sucesso vendendo bijuterias, jóias e acessórios feitos com sementes e capricho no desgn. São feitos por mulheres e filhos de boiadeiros. Peças da última tendência da moda e muito apreciadas. Como não tem muito opção de emprego devido ao pouco estudo as mulheres eram destinadas ao trabalho doméstico e os adolecentes ao trabalho do campo. Tinham um a renda mensal muito baixa. Mas tudo mudou quando um grupo de vinte artesãos envolvidos no projeto inovador que lhes garante satisfação pessoal e profissional.
Há três anos surgiu o núcleo Produtivo de Sementes de Pacova no antigo estábulo da Fazenda Arca Agropecuária. Esta iniciativa foi da dona da propriedade. Ela afirma que o trabalho ganhou novos rumos , quando os participantes concluíram cursos de gerenciamento e cooperação realizados pelo Sebrae. Com isso aprenderam a colocar ovalor real das peças, padronização das peças. E com a venda dos artigos os artesãos conseguem de R$150 a R$ 450º que ajuda muito na renda familiar.
Esta experiência mostra que o espírito de cooperação, pode mudar em muito a vida das pessoas como foi desses artesãos de Tangará da Serra. Mas isso requer um processo Educacional de mudança de paradigmas.

Análise Crítica baseada no livro

Ao ler estas matéria na Internet da revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios sobre a experiência de cooperação dos artesãos da Zona rural do centro-oeste de Mato Grosso vi que muito tinha haver com o quarto capítulo do livro, pois tiveram que quebrar paradigmas , valores para que acontecesse este trabalho. As mulheres e seus filhos tiveram novas oportunidades de trabalho, sentiram valorizadas. E é o que a autora do livro trabalha tão bem, que é a quebra desses conflitos nos trabalhos realizados em equipe. E que para isto tiveram se preparar melhor ter novas visões através dos cursos realizados pelo Sebrae. Entendo na matéria que antes já devia ter artesãos neste lugar só que deveria ser um trabalho individual, mas quando passaram a ter um trabalho com criatividade e cooperação até suas peças se aperfeiçoaram e foram melhor valorizadas. Ai se aplica que criar não obra de gênio.

Fonte da Matéria: http://empresas.globo.com/empresasenegocios/