segunda-feira, 8 de setembro de 2008

4 C's para Competir com CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO

Maria Inês Fellipe, 4 C's para Competie com CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO. Editora Qualitymark, 2007.

RESENHA do Capítulo 1(pág 07 a 57)

O referido livro da psicóloga , mestra em criatividade e inovação, Maria Inês Felipe, é um livro de fácil leitura, compreensão e aplicação, estimulando e exercitando, a quem interessar, um potencial criador e inovador. Mostra como desconstruir preconceitos, rompendo padrões, para instaurar novas perspectivas criativas no meio organizacional.
Na leitura do referido capítulo, verificamos que a autora aborda os temas Criatividade e Inovação, como sendo um assunto que fascina alguns estudiosos por se tratar de algo novo no contexto empresarial; mostrando também o quanto é importante a inserção e prática das mesmas para a sobrevivência do negócio. A administração moderna , focada em resultados exige dos seus integrantes respostas rápidas, com percepção de algo distinto, levando portanto, a novas formas de pensar, agir e responder às diversas necessidades do mercado. A autora continua destacando que hoje, para se obter sucesso no cenário empresarial, é necessário além do conhecimento técnico, a habilidade para solucionar problemas, lidando com a adversidade, utilizando de uma capacidade criativa, sendo criativa e quebrando paradigmas. Mostra também que com aplicação de novas técnicas na empresa, e possível se diminuir custos, aperfeiçoar processos, melhorando e lançando produtos e serviços, sobrevivendo no mundo competitivo expandindo seu negócio, com melhor lucratividade, resultado perseguido por toda empresa.
Na abordagem : criatividade para quê? Encontramos a resposta onde mostra que o uso da criação diversificada, com soluções inteligentes, tem contribuído para o bem-estar da sociedade; buscando um diferencial, pode-se oferecer algo mais para o cliente, conquistando sua preferência. Segundo a autora, a instabilidade e a incerteza é que leva à possibilidade de inventar, abandonando a mesmice. Mostra que a criatividade deve ser cultivada relacionada com processos de imaginação, intuição e originalidade, sendo o criativo curioso, insatisfeito, fantasioso, agregador, futurista, corajoso, automotivado e motivador, não importando se a idéia é simples, o importante é despertar o talento criativo. O processo criativo abordado pela a autora, não termina com a apresentação da idéia, enfoca que esta para ser colocada em prática deve ser inserida nos cérebros de todos os superiores hierárquicos como gerente e diretores.
A autora aborda a questão relacionada à utilização da capacidade de criar, percorrendo caminhos diferentes, onde exemplifica com a frase de Grahan " Nunca ande pelos caminhos traçados , pois eles conduzem somente aonde os outros foram." Mostra que todos todos têm o potencial de criar, só que as vezes não percebe; e sua utilização , varia de pessoa para pessoa, dependendo muito do estímulo e oportunidade. A autora define CRIATIVIDADE como um processo de pensamento amplo que leva a um resulatdo diferente, podendo ser positivo ou negativo tanto do ponto de vista pessoal como social; e INOVAÇÃO como sendo a utilização do pensamento criativo que agrega valor, e esta diferença é fator de curiosidade das empresas para conhecerem com qual linha irão trabalhar.
No capítulo a autora segue mostrando que as inovações e o desenvolvimento estão submetendo as empresas à situações conflitantes como atingir lucros pré-determinados e superação da concorrência encontrada no mundo globalizado. Estes fatores se relacionam com a criatividade que surge da necessidade de se buscar solução para resolver o ploblema. Apresenta que o processo de criação compõe-se de método e de processo técnico de trabalho que fazem aflorar novidades, e que a maior dificuldade que as pessoas encontram é de manter acesa a sua capacidade de criar, subestimando sua capacidade e competência, o que às fecham para novas possibilidades de crescimento. Reforça que o processo de criatividade esta relacioando com formação de idéia , hipótese, concretização, reavaliação, divulgação dos resulatdos e comemoração, quebrando paradigmas, levando a mudanças de pensamento e comportamento. O referido capítulo termina fazendo referência ao entusiasmo e ao humor pela criatividade como sendo combustíveis mais fortes do que vestir a camisa, lembrando que alegria chama alegria, prosperidade chama prosperidade e humor chama criatividade.


MATÉRIA JORNALÍSTICA:

COMBATE À DENGUE GERA NEGÓCIOS ( Cientístas e empreendedores investem em soluções para eliminar o mosquito Aedes Aegypty),Carlos vasconcelos, REVISTA Pequenas EMPRESAS e grandes NEGÓCIOS, abril 2008.

Em meio a uma epidemia de dengue, Rio das Ostras-RJ, adota uma política de combate ao mosquito transmissor da doença, utilizando o BT Horus, um larvicida biológico 100% nacional, desenvolvido pela empresa BThek, de Brasília, em parceria com a estatal Embrapa. Ela ficou pronta após quatro anos de pesquisa.A BThek também desenvolveu recentemente um produto no combate do mosquito da malária. A intensidade da epidemia de dengue e a volta da febre amarela, aumentaram o interesse pelos produtos.
Um pesquisador da UFMG, Alvaro Eiras, fundou a empresa EcoVec, para transformar em negócio o Sistema criado por ele para o monitoramento do Aedes aegypti, que consiste em uma armadilha que captura o mosquito, possibilitando aos agentes de saúde, mapear a cada semana os locais de maior incidência do inseto, inclusive no inverno e em época de seca.
Mário Augusto Silva cria o "Sem Dengue" em parceria com a Fiocruz, armadilha caseira que captura o Aedes aegypti e interrompe a sua reprodução. O produto esta sendo comprado por prefeituras e órgãos públicos; com uma possível venda futura direta no varejo.
Uma alternativa de crescimento é a inserção dos produtos no mercado externo, com a venda à países afetados também pelas doenças. A EcoVec já exporta o MIdengue para a Austália. Já a Bthek mantém conversa com o Paraguai e com países da américa central, para exportar seu larvicida biológico.


ANÁLISE CRÍTICA BASEADA NO LIVRO:

A matéria jornalística apresentada, referente à novas técnicas aplicadas de combate a dengue, se adequa às questões abordadas na resenha apresentada do livro; mostrando invenções que utilizadas alcançaram resultados eficazes. Os inventores atenderam à uma necessidade de consumo com suas invensões, e como retorno obtveram lucratividade e manutenção do produto no mercado.
Os inventores, identificam as invenções como uma oportunidade de negócio, melhorando os processos de negociação e produção, através de ações inovadoras e criativas, não somente para a sua sobrevivência, mas também para sua expansão no mundo globalizado. A introdução de novas idéias , associada a necessidade do contexto (a epidemia), busca criar aquilo que ainda não foi criado. Como abordado no livro, os 4 C´s para Competir com CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO, se abriram para as alternativas, no esforço para ativar a criatividade na busca da solução que era o combate ao mosquito. Nas descobertas de seus projetos demonstraram que a criatividade esta relacionada com os processos de imaginação, intuição e originalidade, características que são apresentadas pela autora, Maria Inês felippe, como diferencial para o criativo, sendo o criativo inovador, curioso, fantasioso, futurista e corajoso. Demonstraram que suas criações, inovaram em busca dos melhores resultados e das melhores alternativas de soluções frente aos desafios.

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